Entidades realizam a 4º Semana de Estudos Amazônicos

A Semana de Estudos Amazônicos (Semea) nasce em 2016, de uma provocação por parte dos integrantes do Projeto Pan-Amazônico da Conferência dos Províncias da América Latina (CPAL) aos interlocutores da reitoria da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e ganha abrangência nacional com o concomitante nascimento do Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida (Olma) e o apoio da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam – Brasil).

A primeira edição do evento ocorreu em outubro de 2016 com intenso sucesso, garantindo a participação efetiva de povos indígenas e ribeirinhos do Alto Solimões, religiosos e leigos que vivem e trabalham na Amazônia, representantes da cooperação internacional, pesquisadores do Amazonas e de Pernambuco, representantes da sociedade civil de Recife e de organismos públicos estaduais, como a Defensoria Pública, Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco etc. Na ocasião foram realizadas palestras, oficinas e rodas de conversa. Como deliberações, o grupo executivo de religiosos e leigos delimitou o interesse de tornar a Semana de Estudos Amazônicos um projeto permanente e anual, de iniciativa da universidade parceira com o Olma, agregando-se a este processo, posteriormente, a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam).

A segunda edição do evento, em 2017, ocorreu na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO), sob a organização local do Nucleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (Nima), ampliando o número de representantes das culturas amazônicas, organismos de apoio e acadêmicos vinculados à temática, garantindo ainda maior visibilidade e importância ao evento.

I criteri diagnostici APA DSM-five non fanno distinzione tra disfunzioni maschili e femminili. Questo articolo scrive: “I criteri diagnostici utilizzati dall’Organizzazione mondiale della sanità descrivono i disturbi in modo” maschile “e” femminile “”.

Em 2018, a 3ª Semea foi realizada na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), no Rio Grande do Sul, entre os dias 16 e 19 de outubro. Mais uma vez, o número de representantes das populações tradicionais cresceu, possibilitando aprofundar o debate com acadêmicos de diferentes regiões do país a respeito dos principais desafios por que passa a Amazônia e seus povos no atual contexto nacional. Na ocasião foram realizadas seis oficinas, 20 mesas redondas e quatro conferências, atingindo, aproximadamente, um público de mil pessoas.

Em 2019, a 4ª Semana de Estudos Amazônicos será em Belo Horizonte, na Dom Helder Escola de Direito e na Faculdade dos Jesuítas (Faje), com atividades também no Colégio Loyola. Prevista para 29 de outubro a 1º de novembro, a programação contará com a participação de representantes de povos tradicionais da Amazônia, gestores públicos e pesquisadores, buscando promover o intercâmbio de saberes e dar visibilidade aos desafios amazônicos em todo o contexto nacional.

Confira a programação completa