Sim, hoje, podemos celebrar muitas conquistas, mas esta data não pode ser resumida apenas a uma comemoração enquanto não tivermos uma sociedade livre de todas as opressões. Não só hoje, mas temos transformado lutos em lutas cotidianamente.
Seguimos de pé contra o feminicídio, contra a violência policial sobre corpos e comunidades negras, contra a especulação imobiliária e grilagem das terras tradicionais, quilombolas e indígenas. Apenas através da luta encontraremos um caminho de liberdade e dignidade.
Nunca foi fácil, mas juntas somamos forças para lutar pela sociedade que queremos com acesso à moradia digna, soberania alimentar, acesso à terra e aos bens comuns.
Assim, seguimos sendo sementes em direção de uma sociedade mais justa, plural e equânime!
E às companheiras do Movimento de Sem Teto da Bahia (MSTB), Articulação do Centro Antigo, Associação Amigos de Gegê dos Moradores da Gamboa de Baixo, GRUMAP, Movimento das/os Trabalhadoras/es Rurais Assentadas/os, Acampadas/os e Quilombolas (CETA), Associações das comunidades* de Cachoeira, Água Preta, Quilombo Lagoa Melquiades, Mandacaru e Lagoa Verde Cândido Sales, no sudoeste da Bahia agradecemos a oportunidade de lutarmos e caminharmos todas juntas.