A Rede de Agroecologia Povos da Mata e comunidades da região Camacan se reuniram neste domingo (06/05), no Assentamento Terra Vista, com o intuito de discutir sobre a importância do fortalecimento dos grupos de produção, Agroecologia, articulação política, circulação e comercialização dos produtos orgânicos e de qualidade. Paralelo a isto, está acontecendo também em âmbito nacional a III Feira Nacional da Reforma Agrária, no Parque da Água Branca, zona oeste de São Paulo, promovida pelo MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, estreitando o diálogo com a sociedade brasileira em torno da discussão agroecológica e de produtos orgânicos.
Vivemos numa demanda mercadológica que não nos representa, baseada no agronegócio e seus pacotes tecnológicos que incentivam o uso agrotóxicos e sementes transgênicas, colocando nas prateleiras uma produção que mantém o ciclo da morte e nos deixando dependentes de uma alimentação limitada a poucos produtos.
É nesse sentido que esse coletivo está fortalecendo as discussões, ações e relações em torno da agroecologia e o selo orgânico participativo para as comunidades envolvidas, fortalecendo também a vida, desde a terra, a escolha das sementes, adubação, processamento e venda, ou seja, todo o ciclo de produção envolvida no processo, garantindo assim o tripé base da Agroecologia que é: “socialmente justo, ecologicamente correto e economicamente viável.” Por isso, a Certificação Orgânica Participativa que viabiliza e valoriza o trabalho camponês.
A Rede de Agroecologia Povos da Mata vem cumprir a parceria com a articulação do selo orgânico participativo, além de contribuir também com a comercialização através das Estações Orgânicas e Feiras Livres.
Estiveram presentes nessa reunião representações dos movimentos e articulações: CETA, MST, MLT, CPT, Rede do Povos da Mata, CEAS, Geografar, Teia dos Povos e Rede Eco Vida.
“Solo sadio, planta sadia, homem sadio.”
(Dra. Ana Primavesi)
Diga ao povo que avance!
AVANÇAREMOS!!!